Midnight Ride by Day 200

Atualizado: 2024/09/18

A versão diurna do nosso Brevet mais noturno de todos.

Por dentro do Brevet…

Depois do Midnight ride 200 e como não há noite sem dia, muitos Randonneurs disseram que gostavam de fazer o percurso do Midnight Ride Ride 200 num Brevet de dia e cá está – Midnight Ride by Day 200.

Trazemos um percurso novo, explorando estradas e estradinhas com pouco trânsito.

Para quem gosta de pedalar de manhã, sem ser de madrugada, e para quem quer experimentar a serenidade de um Brevet de 200 km durante as primeiras horas do dia, aqui está a oportunidade de pedalar sem se afastar muito de Lisboa

Saímos de Vila Franca de Xira rumo à ponte Marechal Carmona, primeira travessia do Tejo na região de Lisboa, para rapidamente abandonar a reta do cabo.

40 km depois, chegamos ao Biscainho, uma terra familiar para quem já percorreu outros dos nossos Brevets, conhecida pelos seus terrenos planos e rolantes.

Rumamos a Vendas Novas, seguindo por estradas alternativas à EN 4, onde teremos a oportunidade de reabastecer e retemperar forças.

“Reabastecer e retemperar forças”

Por ordem de D.João III, aquando da criação da Posta Sul, foi aberto um caminho da Aldeia Galega Montijo a Montemor, de modo a reduzir o percurso e o tempo das viagens. Nesse caminho, para reabastecer e retemperar forças, o rei mandou construir uma estalagem. Alguns anos mais tarde novas “Estalagens” ou “Vendas” aí foram construídas, e por serem de construção recente, eram novas, assim denominadas pelos viajantes como “as Vendas Novas“.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Vendas_Novas)

Pedalar pelo Alentejo exige planeamento, pois nem sempre encontramos o que queremos quando queremos. A paisagem é bela, mas não abundam pontos de reabastecimento.

No regresso entramos na EN 114, onde encontramos os 10 km mais rolantes deste Brevet onde devemos redobrar a atenção ao transito, atravessamos a ponte sobre o rio Sorraia e chegamos a Coruche.

“Rio Sorraia”

O rio Sorraia nasce na freguesia do Couço e resulta da junção de duas ribeiras, o rio de Sor e o rio de Raia.

É o afluente português do Tejo com maior bacia hidrográfica (7730 km²).[1] recebendo várias ribeiras ao longo do seu curso, passando nas vilas de Coruche e de Benavente, desagua no rio Tejo na Ponta da Erva, próximo de Alcochete após percorrer cerca de 155 km.

Teve ao longo dos tempos um papel vital para a região e, segundo registos históricos, já romanos e árabes aqui se fixaram, usufruindo dele no campo agrícola e como meio de comunicação, para exportar os produtos cultivados nas férteis terras do Vale do Sorraia, onde desenvolveram engenhosos sistemas de irrigação que chegaram aos nossos dias.

Era navegável até ao início do século XX, tendo conhecido um significativo tráfego fluvial de escoamento de produtos agrícolas e florestais, nomeadamente cortiça, madeiras e cereais. 

Por volta do km 170, chegamos ao Escaroupim, um ponto de paragem ideal para apreciar o Tejo… com calma.

 “Escaroupim”

Com excelente posicionamento geográfico, clima ameno e fértil, esta zona foi sujeita a uma antropização que se foi acentuando com a passagem do tempo, desde o paleolítico até aos dias de hoje.

As atividades ligadas ao Tejo como o trânsito fluvial, barcas de passagem e a pesca, ditaram o aparecimento de grupos que viveram do rio e para o rio, como são o caso dos marítimos, os barqueiros e os pescadores.

A pesca é a atividade que ainda permanece em estreita ligação com o rio. Com o passar dos tempos, o peculiar mundo da comunidade avieira do Escaroupim começa a sofrer mutações culturais, ditadas não só pelo consequente mundo dito globalizado que altera os costumes, uniformizando-os, mas também devido às mudanças no rio Tejo, a poluição, a construção de barragens e o desaparecimento de certas espécies de peixes e aves. Tudo isto provocou a alteração de certos usos e costumes tradicionais desta comunidade avieira.

Hoje em dia, apesar do seu Tejo estar diferente e a sua aldeia modificada, o pescador avieiro resiste e continua a lançar as suas redes à água num processo de aprendizagem que lhe foi legado pelos seus antepassados, perpetuando desta forma a identidade/ memória cultural dos avieiros

https://www.cm-salvaterrademagos.pt/concelho/aldeia-avieira-do-escaroupim/item/3621-museu-escaroupim-e-o-rio

Salvaterra de Magos marca o início da reta final deste Brevet, à medida que deixamos para trás as planícies alentejanas e nos dirigimos para o pequeno troço da reta do cabo, onde a atenção ao tráfego automóvel se torna novamente crucial.

Ao regressarmos a Vila Franca de Xira, é hora de celebrar a conclusão do Brevet com um merecido lanche ou jantar!

Data limite de inscrição | 21 de setembro de 2023
Vagas neste momento | 1

Data e hora de realização | 28 de setembro de 2024 / 08:00

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Cue sheet e track GPS | Enviado aos Randonneurs inscritos no Brevet

Localização dos postos de controlo | Vila Franca de Xira, Foros da Salgadinha, Vendas Novas, Coruche, Escaroupim, Vila Franca de Xira.

Percurso ilustrativo

Tempo limite | 13 horas e 30 minutos

BASE

12Base
  • Cue sheet
  • Track de GPS
  • Cartão de percurso

MAIS

22Mais
  • INCLUI BASE MAIS:
  • Medalha personalizada do Audax Club Parisen

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